Estórias de quintais - 1.
O quintal era estreito e longo. A terra escura. O céu azul. E os sinais do vento lento sobre as plantas herbáceas – a ondularem serenas. A queda das sementes sobre a terra. E a restolhada dos pássaros, à volta das canas altas. Tinha nove anos. E assim que a manhã chegava corria para o quintal. O potro – um garrano da cor do oiro velho – já lá andava, à espera; as pernas juvenis a trote, sob o cheiro profundo do ar matinal. A crina clara a voltejar... devagar... Eugénia