Quando
Quando
mil companheiros
marcham a nosso lado
florindo vozes
lembro as papoilas
vertendo seus
vermelhos líquidos
por sobre
o oiro das searas.
Quando
mil companheiros
dançam a nosso lado
sulcando vagas
lembro paraísos de que se fala
– onde florescem livres
velhos sonhos –
a que ainda não chegamos.
Quando
mil companheiros
cantam a nosso lado
lavrando abismos
ao ritmo dos nossos passos
esse clamor cercará
– como inquebrável cordel –
a crueza das infrutíferas
fadigas. E
libertará as primevas
flores de Abril.
Eugénia
Lindíssima foto e poema cheio de luz e força!
ResponderEliminarObrigada.
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