A rola que inventei
Eis a pedra – no caminho. A seiva nos interstícios da terra; o musgo viajando pela mica onde a petúnia brava se ergue perante o céu – até ficar flor. Espero a rola que inventei, com asas impregnadas de longitude; de voos; a penugem malhada; no bico o arrulhar bravio. Veio antes de anoitecer derramando ritmos descendentes. - Viste-a? Cativada pelas flores atravessou o muro – com recato. Eugénia