No sobreiro

No sobreiro
      há um céu pousado
      tonalidade serena
      o seu silêncio
      sem palavras
      sublinha os ramos
      com a ventura
      que só os céus sabem
e
      a resposta da ramagem
é
      sem percalços
 
      ondulações
      matizes
      verdes ou dourados
 
. vou pedir ao céu que nos traga no peito estrofes do cante alentejano; e desenhe uma felosa-musical, em qualquer ramo, para as cantar .
 
Eugénia

 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O teu poema

Pequenas notas 10.

Pequenas notas 9.