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 Antes de anoitecer, poentes outonais despertam da raiz do sol; progridem na imensidão, capazes de gerar o brilho das folhas; tecem sinfonias em berços de seiva; emolduram as árvores.

Um pecíolo quebra. A folha cai. Acorda Vénus - silente.

No instante adiante, espero a noite: anúncio de um novo dia.

 

Eugénia

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