Tudo estava ali
Deixam-nos ficar a olhar. Quando passamos.
Abri ao acaso uma janela; e, com esse movimento de rotação lenta accionado por mim, arrastei imagens urbanas agarradas ao vidro. Entrei; tudo estava ali claramente, como palavra de poema, em folha de livro.
A sua história era longa; a hora rolava brumosa. Agarrei na imaginação que já estava completa e saí. Mas antes, fechei a janela.
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