Qual a força?


Era uma vez uma rua. uma rua estreita. urbana. forrada a tecido de granito. e. nas suas margens. expressões vivas. da natureza. No regresso da surpresa que um painel. inesperado. nos provoca. e. já avançados os passos. recuamos. olhamo-lo fixamente. e. a surpresa cresce. Nele corre um azul. invulgar.

Pergunto-me. diante daquela música. que passa. empoleirada num tronco de um pinheiro: qual a força que mantém o equilíbrio estático. de todos aqueles bonecos de barro. expostos em estantes de pinho. corrompido pelo vento. que adornam esta exígua horta?. a céu aberto.

Penso nisto. e. olho o céu: uma rola. atravessa. com um jeito peculiar. a diagonal daquele pequeno rectângulo de terra brava.

 

Eugénia


 

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