i nau dí vel


Ao aproximarem-se os finais de fevereiro. e. quando. o sol. já não tarda a abrir a manhã. azulando o céu. alvejando as nuvens. uma quanta humidade. gotejando. ali. uma quanta cor céu. sublinhando veios. acolá. sobreviventes. então. as flores brancas. e frágeis. começam a pontilhar. os ramos da cerejeira.
 
Pétala
frágil
efémera
Nela
a queda
o eco que segue
a queda
 
como trinado
i  nau  dí  vel
 
entretecendo
rodopiando
no próprio ar.
 
Eugénia

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O teu poema

Pequenas notas 10.

Pequenas notas 9.